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Brasil exporta 2,3 milhões de sacas de café em fevereiro

Receita cambial no mês atingiu US$ 377.240 mil e preço médio chegou a US$ 160,14

 

Em fevereiro deste ano, o Brasil exportou 2.355.660 sacas de café, com receita cambial chegando a US$ 377.240 mil e preço médio de US$ 160,14, segundo relatório divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Em relação ao mesmo período do ano passado, o volume de café exportado recuou 9,1%.

 

Entre as variedades embarcadas no mês, o café arábica representou 89,1% do volume total de exportações (2.099.196 sacas), seguido pelo solúvel com 10% (236.340 sacas) e robusta com 0,9% (20.100 sacas).

 

No acumulado do ano civil (janeiro e fevereiro de 2018), o Brasil registrou um total de 5.040.781 sacas exportadas, o que representa uma queda de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial também teve um declínio, alcançando US$ 807.983 mil.

 

“Os resultados deste mês estão dentro do previsto, com exportações mais modestas, porém preservando a grande participação do Brasil nas exportações de café do mercado mundial. Temos que levar em conta que fevereiro foi um mês mais curto, o que inevitavelmente afeta as exportações. Nossa expectativa é de que o mercado siga se comportando neste ritmo até a entrada da nova safra, em julho, quando estimamos um possível incremento nas exportações”, afirma o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.

 

“Nota-se nos resultados desse mês um tímido crescimento nas exportações de cafés robusta e uma recuperação dos embarques de cafés diferenciados, que atingiram 942.326 sacas nos primeiros dois meses deste ano, um crescimento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado”, explica Carvalhaes. Para ele, “o volume das chuvas tem sido muito favorável para a produção de café e deve impactar positivamente as exportações a partir do início oficial da nova safra”.

 

 

Principais destinos

 

No acumulado do ano civil, a Alemanha e os EUA permaneceram ocupando, respectivamente, o primeiro e segundo lugar no ranking dos principais países consumidores do café brasileiro, com 18,5% (933.606 sacas) e 17,2% (866.299 sacas).

 

A Itália foi o terceiro país que mais importou o café brasileiro, com 11,2% do valor total exportado (562.363 sacas). No quarto lugar está o Japão, com 8,3% do café exportado para este país (419.670 sacas) e, no quinto, a Bélgica, com 6% (303.294 sacas).

 

Também figuram no ranking: França (139.745 sacas), Turquia (139.363), Canadá (134.184), Federação Russa (117.649 sacas) e Reino Unido (107.333 sacas).

 

Vale destacar que a Itália e o Canadá (que ocupa a oitava posição da lista) registraram um relevante crescimento nas exportações de café brasileiro nos dois primeiros meses deste ano, comparado com o mesmo período do ano anterior. As exportações para a Itália cresceram 13,78% no período em relação a 2017, enquanto para o Canadá o aumento foi de 26,8% sacas.

 

 

Diferenciados

 

Os cafés diferenciados registraram a exportação de 942.326 sacas no primeiro bimestre de 2018, registrando uma participação de 18,7% no total de café exportado. Em relação ao mesmo período de 2017, o volume representou um crescimento de 25%.

 

Os principais destinos no período foram: Estados Unidos (246.244 sacas), Alemanha (133.510 sacas), Bélgica (102.051 sacas), Japão (90.224 sacas) e Reino Unido (64.683 sacas).

 

 

Preços

 

Em fevereiro, o preço médio foi de US$ 160,14, um decréscimo de 9,4% na comparação com o mesmo mês no ano passado, quando a média era de US$ 176,78.

 

Portos

 

No ano civil, o Porto de Santos se manteve na liderança da maior parte das exportações, com 85% (4.284.484 sacas). O Porto do Rio de Janeiro aparece na sequência, com 10,8% dos embarques (543.775 sacas).

 

O relatório completo está disponível no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/

 

Sobre o Cecafé

Fundado em 1999, o Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – representa e promove ativamente o desenvolvimento do setor exportador de café no âmbito nacional e internacional. A entidade oferece suporte às operações do segmento por meio do intercâmbio de inteligência de dados, ações estratégicas e jurídicas, além de projetos de cidadania e responsabilidade social. Atualmente, possui 139 associados, entre exportadores de café, produtores, associações e cooperativas no Brasil, correspondendo a 95% dos agentes desse mercado no país.

 

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