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Café com IG tem sabor de quero mais e ajuda o produtor a ser dono de sua história

Que tal um cafezinho? Na hora da vontade pode ser qualquer um, mas saber de onde ele vem e como é produzido traz renda ao produtor e ajuda a impulsionar uma cadeia que busca por especialização e diferenciação. Nesse desafio, as IGs (Indicações Geográficas) são caminhos abertos e ferramentas valiosas chanceladas pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Isso porque elas dão maior visibilidade a um produto e protegem as suas características únicas.

No país há cerca de 71 IGs registradas no Mapa, para produtos como vinhos, queijos, calçados, artesanatos, aguardente e café. O grão que fez do país seu maior produtor e exportador global, e que faz parte da história, é, até agora, o produto com o maior número de IG. São 13 IGs destinadas ao café, com o primeiro registro em 2005.

“Essa proteção e a visibilidade dada por uma IG permitem que os produtores desenvolvam ações de promoção dos seus produtos, com potencial de agregação de valor, podendo alcançar mercados específicos, movimentar o turismo e a gastronomia local, entre outros potenciais benefícios”, diz Fernando Camargo, secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). “Isso está diretamente relacionado ao desenvolvimento rural dessas regiões.”

As IGs podem se encaixar em duas categorias: IP (Indicação de Procedência) ou DO (Denominação de Origem). Enquanto a primeira  busca valorizar a fama e a história de uma região na produção de determinado produto, a DO serve para produtos que só podem ser criados em uma determinada região, com qualidades geográficas e climáticas exclusivas. Neste último caso, a produção fica sujeita a normas especiais e maior controle da produção. Todos os produtos reconhecidos por uma IG ganham o direito de utilizar selos, desde que sejam produzidos na área delimitada pela IP ou DO.

Fonte: Forbes