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Colheita de café no Brasil tem “bom ritmo”, mas produtor restringe vendas, diz Cepea

A colheita de café da safra 2018/19 no Brasil avança “em bom ritmo”, mas a oferta de grãos novos no mercado ainda é restrita, uma vez que vendedores permanecem retraídos, segundo o Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.

“Além de a maior parte dos produtores estar concentrada nas atividades de campo, ainda há insatisfação com os atuais patamares de preços. Assim, vendedores só disponibilizam o grão em momentos de necessidade de caixa para custear os trabalhos no campo”, destacou o centro de estudos em análise publicada nesta terça-feira.

Do lado comprador, “exportadores ainda devem esperar a entrada de um maior volume de café novo para adquirirem grandes volumes”, acrescentou o Cepea.

A colheita no maior produtor e exportador global da commodity está estimada em um recorde de 58 milhões de sacas,
segundo o governo, e os embarques dessa produção começam lentamente a aumentar.

Na segunda-feira, o Indicador Cepea/Esalq do café arábica, tipo 6, fechou a 449,58 reais por saca de 60 kg, estável na comparação semanal.

“Os valores internos do arábica foram pressionados nos últimos dias pela queda externa. O mercado internacional, por sua vez, tem sido influenciado especialmente pelo clima favorável à colheita no Brasil e pelo dólar valorizado”, destacou o centro de estudos.

Ainda segundo o Cepea, enquanto os negócios para a safra 2018/19 seguem em menor ritmo, boa parte do café remanescente da temporada 2017/18 já foi comercializada, com o volume de grãos nas mãos de produtores e cooperativas em aproximadamente 10 por cento da produção.

“Muitos produtores aproveitaram o dólar mais valorizado dos últimos meses para negociar estes cafés”, afirmou o Cepea.

Fonte: Reuters (Por José Roberto Gomes e edição de Roberto Samora)/CCCMG