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Conab pode rever preços mínimos do café, diz ministério

O Ministério da Agricultura anunciou nesta quinta-feira (2) que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai rever a metodologia dos custos de produção do café, em conjunto com entidades do setor, visando uma possível revisão no preço mínimo do produto.

O preço mínimo é utilizado como base para a realização de políticas públicas, como eventuais aquisições do governo federal. O ministério não deu mais detalhes na nota divulgada.

Integrantes do setor produtivo têm manifestado preocupações com o efeito dos preços baixos para os cafeicultores. Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica oscilam perto de mínimas em mais de 13 anos, após a colheita de uma safra recorde no Brasil e perspectiva de uma nova grande produção em 2019.

Segundo dados da Conab, o preço mínimo do café arábica, de 362,53 reais por saca, ficou bem próximo do valor recebido pelos produtores em abril em Minas Gerais, o maior produtor brasileiro.

Os preços baixos levaram o governo brasileiro a avaliar, a pedido de associações de cafeicultores, o lançamento de contratos de opção de venda para produtores, apurou a Reuters.

A decisão sobre a revisão da metodologia de custos de produção de café foi tomada após reunião com a participação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina; do secretário-executivo da pasta, Marcos Montes; do secretário de Política Agrícola, Eduardo Sampaio Marques; e do presidente da Conab, Newton Araújo Jr, segundo a nota do ministério.

“Esperamos agora a que a Conab e Secretaria de Política Agrícola possam convocar as cooperativas, o setor privado, todos aqueles que têm conhecimento… para que possamos fazer a correção e anunciar o preço mínimo justo para os próximos dias, o mais breve possível, a cafeicultura não pode esperar”, afirmou o 2º vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), em outro comunicado.

Os preços mínimos do café nas mais diversas regiões do Brasil podem ser consultados na página da Conab na internet.

Fonte: G1