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Embrapa Café lança publicação sobre tipo de café resistente à ferrugem
A publicação “Cultivares de café resistentes à ferrugem: alternativa viável para a cafeicultura das Matas de Minas” da série Embrapa está disponível na íntegra de forma gratuita
O Brasil lidera a produção mundial de café há quase dois séculos. Sobretudo, um dos principais fatores responsáveis por esse protagonismo dos Cafés do Brasil é a utilização de cultivares com alto potencial produtivo. Bem como adaptadas às distintas condições de solo e clima das regiões cafeeiras do País.
Tais cultivares foram resultado do trabalho de melhoramento genético do cafeeiro iniciado em 1932 pelo Instituto Agronômico (IAC).
Primeiramente, o melhoramento genético do café buscava aumento da produtividade. Bem como a redução do porte das plantas, além do aumento do número de plantas por área cultivada, assim como a adequação do cafeeiro às diversas variações climáticas das áreas de cultivo.
Café resistente à ferrugem
Contudo, a partir da constatação da ferrugem do cafeeiro no Brasil, por volta de janeiro de 1970, outras instituições brasileiras de pesquisa, como a Universidade Federal de Viçosa (UFV), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Universidade Federal de Lavras (Ufla), Embrapa Café, Fundação Procafé, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (Iapar) e Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) passaram a desenvolver seus próprios programas de melhoramento genético do cafeeiro.
Ou seja, o que culminou com o lançamento de inúmeras cultivares com vários atributos positivos, além de resistência a pragas e doenças.
Como resultado, o intenso trabalho das equipes de pesquisadores e técnicos nesse período desenvolveu diversas cultivares de café arábica. Muitas delas com resistência genética à ferrugem, principal problema fitossanitário do cultivo dos Cafés do Brasil.
Cultivares resistentes
Assim, uma das melhores estratégias para mitigar esse problema é a utilização de cultivares resistentes para o controle da ferrugem. Pois elas minimizam o uso de defensivos agrícolas.
Ou seja, reduz custos de produção e riscos de contaminação do meio ambiente e, obviamente, proporcionam cultivos com vieses de sustentabilidade em todos seus aspectos.
Além disso, vale também ressaltar que as cultivares de café arábica resistentes à ferrugem têm apresentado algumas características iguais ou superiores às cultivares tradicionalmente plantadas. Como por exemplo potencial produtivo, qualidade superior de bebida, além de outras vantagens agronômicas.
Enfim, com esses propósitos principais é que a Embrapa Café, na coordenação do Consórcio Pesquisa Café, lançou sua décima quinta publicação da série Embrapa Documentos intitulada “Cultivares de café resistentes à ferrugem: alternativa viável para a cafeicultura das Matas de Minas”.
Confira a publicação na íntegra
A publicação é de autoria dos seguintes pesquisadores: Antonio Carlos Baião de Oliveira, Antonio Alves Pereira, Eveline Teixeira Caixeta, Marcos Deon Vilela Resende e Marcelo de Freitas Ribeiro.
Leia esta ANÁLISE/divulgação na íntegra na página da Embrapa Café, do Observatório do Café e do Consórcio Pesquisa Café.