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‘Há uma febre de consumo de café na Ásia, e isso é ótimo’, diz Nelson Carvalhaes, do Cecafé

Em 1 ano a exportação para a China aumentou 23% e o consumo chinês pode aumentar fortemente (afinal são 700 milhões de pessoas na classe média). Fora isso, acontece uma “febre do consumo” de café entre os jovens do sudoeste asiático. “O cafeicultor brasileiro tem de se preparar”, diz Nelson Carvalhaes – Presidente do Cecafé.

Nos cinco primeiros meses de 2019 as exportações de café do Brasil para a China aumentaram 23,1% e as perspectivas são de ampliar ainda mais a participação brasileira neste mercado, uma vez que existem cerca de 700 mil chineses na classe média do país asiático e o consumo de café tem se tornando uma verdadeira moda na nação, especialmente dentre os jovens.

Diante deste cenário, o Notícias Agrícolas conversou com Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) que acredita que o Brasil pode se beneficiar deste novo mercado que surge em países asiáticos como China, Japão, Coréia do Sul, Indonésia e Índia.

Segundo Carvalhaes, hoje o Brasil é responsável por fornecer 38% de todo o café consumido no mundo e deve ampliar essa participação com a possibilidade de demanda mundial crescente e, mesmo que mantenha a mesma porcentagem de participação, o volume deve aumentar, uma vez que, segundo levantamento do Cecafé, a demanda mundial por café pode subir até 2% até 2030, chegando à 208,80 milhões de sacas.

Para a liderança, o cenário que se desenha no futuro do mercado de café é positivo e o produtor deve continuar cuidando de sua lavoura e colhendo com quantidade e qualidade. Carvalhaes ainda afirma que acredita que o pior momento para os preços do grão já passou e enxerga a tendência de termos os próximos meses sem situações difíceis.

Fonte: Notícias Agrícolas