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O que fazer para diminuir os efeitos do ar seco?

As crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios estão entre os que mais sofrem com a falta prolongada de chuvas. Podem surgir problemas de saúde, como narinas e olhos ressecados, cansaço, dor de cabeça, alergias respiratórias, viroses e desmaios.

Para evitar esses problemas, os especialistas fazem algumas recomendações para os dias em que a umidade fica abaixo de 30%. Uma delas é evitar praticar exercícios físicos das 11h às 17h, beber bastante água e umidificar os ambientes de trabalho e a casa com vaporizadores, toalhas molhadas e baldes com água. O ideal é se proteger ao máximo do sol e evitar o ressecamento das mucosas e da pele.

Quando a umidade fica abaixo de 20%, considerado estado de alerta, é necessário também evitar aglomerações em ambientes fechados e aplicar soro fisiológico no nariz e olhos. Quando a prefeitura declara estado de emergência (quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 12%), devem ser interrompidas quaisquer atividades ao ar livre, inclusive aulas, coleta de lixo e entregas de correspondência.

De acordo com o meteorologista do CGE Thomaz Garcia, o primeiro semestre deste ano registrou 36,6% menos chuva do que o previsto para o período. A média registrada durante o mesmo período é de 831,8 mm, enquanto este ano choveu 527,3 mm.

“Só março teve um volume de chuvas acima da média neste ano. Essa sequência de meses sem chuvas ou com precipitações abaixo do esperado gera um acúmulo de poluentes e prejudica a saúde da população. Essa condição deve se estender por mais algum tempo, já que agosto ainda é um mês tipicamente seco”, afirma Thomas.

Fonte: BBC Brasil