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Seminário debate a importância do café no contexto das Indicações Geográficas brasileiras

Um seminário virtual no dia 23 de setembro reunirá especialistas e instituições que atuam na temática produção de café, com o objetivo de aperfeiçoar as indicações geográficas do produto. Atualmente, o Brasil possuí 12 registros: oito de Indicação de Procedência (IP) e outra quatro de Denominação de Origem (DP). Dos quatro IGs emitidos pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2021, três são para cafés: Caparaó (ES e MG) e Montanhas do Espírito Santos, com denominação de origem, e Espírito Santo, com indicação de procedência.

O evento virtual é promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), pelo Instituto Federal do Sul de Minas e o Sebrae Nacional. O seminário é voltado a produtores, técnicos, gestores, empresários, estudantes e demais interessados em conhecer mais sobre a produção de cafés especiais do Brasil.

Programação

Com início às 9h e término previsto para às 17h30, a programação será em tempo real, permitindo a participação do público via chat, e integrará a apresentação de conceitos, experiências e discussões voltadas para as indicações geográficas de café. Está prevista a participação de representantes de todas as regiões de indicação geográfica de café registradas no país, com tradução em libras e emissão de certificado de participação.

O seminário inicia com Patrícia Barbosa, do INPI, falando sobre os conceitos: Indicação Geográfica e Marca Coletiva”. Em seguida, às 10 horas, será mostrado um Panorama das Indicações Geográficas de café no Brasil e no Mundo, em painel coordenado por Wellington Santos (MAPA). Geórgia Pádua, do Lucca Café Especiais, apresentará às 10h40 o projeto “Adote uma microtorrefação”. Às 11h, Armando Casemiro, do Norte Pioneiro do Paraná, e Juan Travain, do Matas de Rondônia, falam sobre suas produções. Às 11h30 será apresentado o caso do Café da Colômbia, por Luís Samper.

À tarde, o evento reinicia às 14h com a mesa redonda “Indicação Geográfica e Marca Coletiva na cadeia produtiva do café: sustentabilidade, governança, desafios e oportunidades”, com Débora Santiago (MAPA), Hulda Giesbrecht (Sebrae) e Pablo Regalado (INPI). Em seguida, haverá um Fórum de Indicação Geográfica e Marca Coletiva de Minas Gerais. Às 14h50, está marcada a fala de Eudoxio Junior (MAPA), sobre “Delimitação de área geográfica e Emissão de Instrumento Oficial de Indicações Geográficas”. Às 15h10, haverá painel dos representantes das Indicações Geográficas de Café. E às 15h50, Juliano Tarabal (Região do Cerrado Mineiro) Fala sobre “Perspectivas para as IGs brasileiras de café: governança e mercado”. O seminário será encerrado com o painel Mercado internacional e oportunidades, às 16h30, com Juarez Leal (APEX), Jean Fernandes (SCRI-MAPA) e Joel Schuler (Coffee Quality Institute). A transmissão será pelo YouTube.

Fonte: Gazeta do Povo