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Professor vai atravessar o oceano e levar café do Brasil para o Atlântico

Travessia do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, o Sig, que começou no 19 de novembro, deve levar 32 dias para chegar à Cidade do Cabo, tem o apoio da Cooxupé

O professor aposentado e ex-diretor da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) de Ribeirão Preto Sigismundo Bialoskorski Neto, o Sig, partiu no dia 19 de novembro, para uma aventura em alto mar para cruzar o Atlântico Sul a bordo de um veleiro.

Formado em engenharia agronômica, com pós-doutorado em Economia, Sig é especialista em economia agrícola e vai levar o café do Brasil na bagagem. Isto porque a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) é uma das apoiadoras da travessia. Além disso, o professor Sig está levando o café Prima Qualitá para tomar em alto mar durante a viagem.

Professor vai atravessar o oceano

Na sexta-feira, 19, o capitão amador de 64 anos partiu de Ubatuba, no litoral paulista, rumo à Cidade do Cabo, na África do Sul.

Assim, o professor Sig e mais dois navegadores – Sérgio Cracasso, 56, e Ricardo Athayde, 45- devem percorrer os 6.180 quilômetros da travessia em até 32 dias. Durante a travessia, a bordo do veleiro Kanku dai V, eles poderão enfrentar ondas de mais de quatro metros, ventos de mais de 60 km/h. Também terão de  economizar água e se guiar pelo sol.

Dessa forma, a travessia do Atlântico Sul, já efetuada por outros velejadores como Amyr Klink, exige planejamento e treinamento.

“O desafio da pandemia nos levou mais intensamente para perto do mar, e nos levou ao preparo pessoal para essa importante expedição. O isolamento social foi, para nós, a oportunidade do desafio e do preparo para alcançar novos horizontes”, afirmou a tripulação do Kanku dai V a uma reportagem do portal Boat Shopping.

Por isso, a expedição contará com apoio em terra de um meteorologista profissional, além de comunicações via satélite e por radioamador.

Segunda tentativa

Há quase dois anos, Sig realizou a primeira tentativa de atravessar o oceano, mas teve de abandonar a rota devido a um problema no barco.

Como velejador, ele soma mais de 14 mil milhas náuticas navegadas – aproximadamente 259.280 quilômetros. Há dois anos, Sig participou de uma expedição fotográfica na Antártica.

Veleiro e planejamento

Segundo reportagem do portal Acidade On, a embarcação Kanku-daí V (saudação ao céu, em tradução do japonês), tem apenas 34 pés (10,3 metros de comprimento), o que a faz ser considerada de pequeno porte.

Construído na França, o barco Beneteau Oceanis 34 possui um motor a diesel que possibilita 40 horas de navegação, bem como capacidade para 320 litros de água potável e autonomia de energia elétrica.

Preparação

Além da embarcação, a travessia ainda exige fatores que vão desde a saúde emocional até cursos.

“Temos os preparativos da experiência do capitão, bem como cursos de sobrevivência no mar e equilíbrio mental. [Também há] o preparativo físico. O barco tem que ter velas ajustadas, revisão detalhada do mastro e manutenção de motores. Por último, os espaços são escassos dentro de um barco e você precisa planejar suas refeições”, contou o professor Sig ao portal.

A expedição poderá ser acompanhada pelas redes sociais, com informações atualizadas todos os dias.